Etnia: Yawanawá
Medidas: 21 cm x 9 cm
Este artesanato é fruto da parceria com os povos chamados Yawanawá, Yawavo ou Yauavo, Jawanaua, Yawanaua, Iawanawa.
O Kenê é o um termo Huni Kuin dado ao grafismo tradicional - chamado de "desenho verdadeiro" - aplicado em pinturas corporais, tecelagens, cestarias, teçumes e cerâmica. A feitura de cerâmicas, pulseiras e artesantos é geralmente praticada pelas mulheres da aldeia independente da Etnia.Os “desenhos verdadeiros” representam uma parte intrínseca da identidade de uma Etnia, um elemento fundamental na beleza de seus objetos e das pessoas.
Os Kenês estão presentes em todas as manifestações artísticas e também nos artefatos tradicionais de cada povo. Inscritos nas vestimentas, cerâmicas, tecelagens, adornos e nas pinturas corporais, os grafismos representam uma estética única e totalmente conectada com a cosmologia e com a história de seu povo.
Cada desenho é inspirado por um aspecto da natureza e é dito que confere ao usuário esta força mythos elemental. Esta peça única é inpirada na Borboleta Azul.
Kenê Borboleta - Azul
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Os Yawanawa (yawa/queixada; nawa/gente) são um grupo pertencente à família linguística Pano que ocupa atualmente a T.I. Rio Gregório. "Yawanawa" aparece nas fontes escrito de formas diversas: Yawavo ou Yauavo, Jawanaua, Yawanaua, Iawanawa.
Os Yawanawa habitam a parte sul da Terra Indígena Rio Gregório, compartilhando-a com os Katukina da aldeia de Sete Estrelas. Essa TI, localizada no município de Tarauacá, foi a primeira a ser demarcada no Acre e ocupa a cabeceira deste afluente do Juruá.A caça e a pesca são duas das principais atividades econômicas dos Yawanawa. Na época da estiagem organizam-se pescarias nas quais participa quase toda a comunidade e que se convertem em importantes eventos sociais ("festas de comida", como as descrevem os próprios Yawanawa).
Utilizam diversos venenos vegetais (tingui, leite de açacu) que, colocados na água, fazem os peixes boiarem e facilitam sua captura. Durante a temporada das chuvas, quando os animais de grande porte deixam rastos, a caça vira uma das principais fontes de alimentação. Os alimentos básicos obtidos do roçado são a mandioca, a banana e o milho, mas são cultivados também outros produtos como o arroz, batata doce, mamão, abacaxi e cana de açúcar.
O conhecimento das artes — cerâmica, desenhos, armas de madeira, cestaria — fica nas mãos de poucas pessoas, fundamentalmente as mais velhas, se bem que existe um esforço recente por transmitir estes saberes às novas gerações. Destaca-se a diversidade dos desenhos corporais, muito utilizados na festa do mariri, que são feitos com urucum e/ou jenipapo, utilizando-se às vezes uma resina cheirosa para fixá-los à pele.
Ainda que atualmente o aspecto mais destacável do xamanismo yawanawa seja a cura, em tempos passados suas funções estavam mais diversificadas e atendia a outros aspectos da cultura como a guerra e a caça. A respeito da cura, existem várias técnicas praticadas pelos especialistas yawanawa - o canto de cura, o assopro...- entre as quais se destaca na atualidade a reza, chamada shuãnka. Durante as sessões de cura, o xinaya - nome que recebe o rezador - ingere ayahuasca e reza sobre um pote cheio de caiçuma de mandioca que posteriormente beberá o doente. Um aspecto interessante desta prática é que o diagnóstico da doença se estabelece a partir do sonho que teve o paciente antes de adoecer.